Marketing
LGPD e seus impactos no marketing digital
Autor Retina Web
Data 18, julho, 2022
LGPD e seus impactos no marketing digital

Você já ouviu falar da Lei Geral de Proteção de Dados? Chamada também de LGPD, seu objetivo é estabelecer a regulamentação sobre o uso de dados pessoais, tanto de clientes quanto usuários em geral e funcionários, por parte das empresas.

Em outras palavras, a LGPD visa proteger as informações captadas e mantidas por empresas de diversos ramos, principalmente em casos de crimes virtuais que podem colocar em risco a segurança e privacidade dos clientes.

Vale lembra que, para a LGPD, dados pessoas são as informações fornecidas pelo usuário a uma empresa em um determinado momento da relação mantida entre esses dois pontos. A lei também aborda o tratamento dos dados, que é como eles são utilizados após serem cedidos.

Através da Lei Geral de Proteção de Dados, o usuário tem acesso facilitado às informações que foram cedidas a um banco de dados. Assim, além de poder verificar as informações quando quisera, vão poder pedir para que ajustes sejam feitos ou que tudo seja removido se acharam necessário.

Uma última curiosidade é, organizações que não estiverem em dia com a lei, podem receber uma multa que se baseia em 2% do faturamento da empresa, tendo um limite de até R$ 50 milhões por infração.

Os impactos da LGPD nas ações de marketing digital

Com diversas questões impostas pela lei, é fácil imaginar em quais âmbitos do marketing digital ela pode se manifestar. Porém, vamos deixar claro que as principais áreas são a atração de contatos, vendas e relação com o público-alvo.

Fizemos a seguinte lista com as práticas que devem receber adequações segundo a Lei Geral de Proteção de Dados por serem normalmente usadas para promover uma marca. Confira:

Formulários de cadastro

Os formulários de cadastro são a principal maneira de acessar informações pessoas dos navegantes que chegam até o site do seu empreendimento. Com a ajuda desse recurso, é possível solicitar e receber informações especificas e relevantes do comprador em potencial.

Logo, é importante tomar cuidado com o que é pedido nos campos do formulário. Por exemplo, pedir o CPF não é algo que realmente faça diferença se você estiver oferecendo apenas o envio de newsletter aos que se cadastrarem.

Por isso, em um formulário de promoções ou notificações de chegada de produtos, peça apenas os dados que também favoreçam o usuário, como o nome completo, e-mail e até o telefone para encaminhas as novidades.

Também, é essencial deixar um campo em destaque, onde fique claro que está sendo dado consentimento para empresa tratar os dados e, que se for o desejo da pessoa, mais tarde eles podem ser removidos dos arquivos da empresa.

Rastreamento de visitantes

O seu site pode ser usado para entender o comportamento do público, sabia disso? Um dos recursos para essa prática de verificação é o Lead Tracking.

Essa ação digital de marketing visa identificar os interesses do público a partir do tipo de interação que eles executam com o site.

Ou seja, observar quais páginas eles acessaram, quanto tempo ficaram e quais informações absorveram, e usar esse relatório para aprimorar o relacionamento mais tarde.

E, sim. A LGPD permite que esse tipo de análise seja feita. E melhor, oferecer mais segurança e estabelece responsabilidade em cima dela. Resumidamente, é preciso obter a autorização dos usuários.

A permissão é normalmente perguntada assim que o navegante acessa o site. Isso mesmo, são aquelas típicas pop-ups com os botões “aceito” ou “permitir”. Essa notificação deve conter, de forma detalhada, quais as finalidades de utilizar as informações de navegação.

Anúncios nas redes sociais

Os anúncios são mais flexíveis, podem ser usados para captar leads, vender mais e expandir a marca através da internet. Com a chegada da LGPD, essa prática precisa ser revisada para concordar com a legislação.

Através das ferramentas de anúncio, os dados captados podem ser aplicados para aprimorar a performance da segmentação na rede. Todavia, para isso, os dados pessoais devem ser fornecidos pelo seu público-alvo.

Mais uma vez, quando um usuário preenche, por exemplo, um formulário na sua página do Facebook ou qualquer outro recurso para captação de contatos, ele deve saber a finalidade das informações solicitadas.

Em outras palavras, as redes sociais também podem contribuir para a transparência da empresa.

O Facebook é só uma das várias plataformas que disponibiliza aos usuários um recurso para consultar quais atividades armazenam informações e quais aplicativos compartilham seus dados pessoais com a empresa que gerencia a rede social.

LGPD para uma comunicação digital transparente e segura

A LGPD apresenta uma série de recomendações sobre direitos fundamentais dos usuários da internet e que devem ser respeitados pelas empresas. Dessa maneira, estipulando ações, principalmente de segurança, para uma melhor comunicação on-line.

Por meio de uma comunicação transparente, é possível ter acesso às pessoas que estejam realmente interessadas na marca, uma vez que elas cederam por livre e espontânea vontade seus dados pessoais e nunca pediram a remoção deles do banco de informações da organização.

Se adaptar à LGPD não é fácil, por isso, se você e sua equipe precisam de ajuda, conte com um time de profissionais especializados, como a Retina!

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