Para que uma empresa consiga atingir seus objetivos e gerar muitas vendas, ela precisa definir estratégias de atuação. Os modelos de gestão fazem parte desse delineamento e ajudam a coordenar as equipes, definem políticas e influenciam nas responsabilidades de cada um. É a partir deles, também, que a autonomia dos colaboradores e o papel dos gestores são definidos.
Sendo assim, é importante ter em mente como cada modelo atua e quais as consequências que ele implica para a organização. Continue a leitura e veja os principais existentes!
1. Gestão com foco em resultados
Como o nome sugere, o foco da organização é nos resultados que ela consegue gerar. Assim, é imprescindível a definição de um planejamento e de indicadores-chave de desempenho. Por outro lado, não há uma exigência de como o processo é feito, contanto que se chegue à meta pretendida.
Tais resultados podem ser definidos por colaborador, mas também por objetivo geral da empresa. Isso gera um comprometimento maior da equipe, já que todos se sentem responsáveis. Por existir reconhecimento do desempenho de cada um e uma recompensa justa, isso tende a gerar maior motivação.
2. Gestão autoritária
Ele está entre os modelos de gestão mais tradicionais da administração. Esse tipo de atuação tem a ver com o modelo de liderança do gestor. Funciona bem em modelos de negócio em que a hierarquia é fundamental. Então, nessas empresas, cada empregado recebe ordens de um superior.
Além disso, as decisões são centralizadas, ou seja, é o chefe do departamento quem as toma e apenas as passa aos seus subordinados. Pode dar certo em lugares nos quais os colaboradores não têm experiência alguma e precisam de alguém que dê uma orientação clara, passo a passo.
3. Gestão por processos
Aqui o foco é nos processos, que, por definição, são uma sequência de tarefas interligadas que geram valor a um cliente. São atividades cíclicas e repetitivas, mas o objetivo é sempre o aperfeiçoamento.
Assim, os processos são valorizados e monitorados, a fim de eliminar qualquer gargalo entre eles. Isso fornece uma visão mais sistêmica à empresa, que trabalha por meio de uma integração horizontal entre os departamentos. Essa preocupação toda pelo processo é por querer entregar sempre qualidade aos consumidores.
4. Gestão participativa
Aqui a liderança difere da do estilo autoritário. Os colaboradores têm mais voz e participam das decisões da empresa, contribuem com seus pontos de vista e podem dar opinião sobre melhorias.
Isso gera mais motivação, já que se sentem mais reconhecidos. No entanto, essa grande participação pode gerar demora na tomada de decisão, pois, quando existem muitas pessoas envolvidas, o processo desacelera. Ademais, apesar de os trabalhadores terem bastante envolvimento com as informações, ainda é o gestor quem dá a palavra final.
5. Gestão por competências
Esse modelo de gestão atual tem foco nos mecanismos utilizados para atrair colaboradores com as competências necessárias para a consecução dos objetivos da organização. O investimento em capacitações, para que estejam cada vez mais alinhados aos objetivos da empresa, é uma ação constante.
Tais competências são definidas de acordo com a estratégia empresarial, a qual envolve missão, visão, valores e metas. Nesse tipo de gestão, os funcionários sempre passam por avaliações de desempenho e são remunerados de acordo com seus resultados.
Como você viu, existem vários modelos de gestão. A definição do que vai ser usado em cada empresa dependerá do perfil do gestor e dos trabalhadores, do ambiente em que a empresa atua, dos seus objetivos e suas necessidades. Assim, não existe dizer que um é o melhor de todos. Inclusive, é possível atuar com mais de um ao mesmo tempo, não sendo obrigatória uma escolha engessada.
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