Se você não está familiarizado com o termo Design Sprint, nós vamos destrinchar essa ideia para você entender como aplicá-la na sua empresa!
Design Sprint é um modelo de design “express” voltado a realizar testes para entender e medir a viabilidade de um projeto antes de arriscar tempo e dinheiro consideráveis em projetos desconhecidos.
Resumo do conceito:
Tenha a ideia e monte uma equipe para desenvolvê-la em 5 dias. Isso quer dizer: criar, desenhar, prototipar e testar de forma ágil. Nesse momento o projeto toma um atalho: Ao invés de aguardar para lançar um MVP (Minimum Viable Product) e só então descobrir se é uma ideia vantajosa ou não, ela poupa vários meses de preparação e possíveis falhas.
Para desenvolver o projeto é importante mobilizar múltiplas áreas para que o processo seja feito de forma integral e rápida. Pelo menos um designer, um CEO ou gestor, o dono da ideia, um gerente de produtos e um desenvolvedor. Além deles, é importante também um redator e/ou um facilitador para conduzir e organizar as sessões coletivas e registrá-las.
Como funciona o Design Sprint?
Antes de começar a desenvolver, a equipe precisa ter um problema a ser resolvido. Com a equipe toda a par, reúna-os em uma sala e garanta acesso à papéis, post-its, canetas, quadros e computadores, para que eles organizem as ideias de uma maneira que facilite a visualização do problema e o caminho para a solução.
O sistema E2DPV, consiste em separar cada dia para uma tarefa diferente:
1º dia: Entender o problema do projeto
Como iniciar o projeto sem entender quais são as limitações, né? Use este dia para esmiuçar todos os detalhes da ideia e do projeto. Foque em instruções, da mais básica a mais complexa. Isso vai clarear os próximos passos do desenvolvimento. Se o projeto fosse uma receita de culinária, esta etapa será facilmente a Mise En Place.
2º dia: Debater a causa dos problemas
Esta etapa serve para rabiscar todos os insights do grupo. A etapa de brainstorming é pulada e o processo é feito aqui, reunindo todas as sugestões e confrontando-as com os problemas percebidos.
3º dia: Decidir as soluções mais viáveis
Cruzar os problemas com as soluções e analisar quais são as mais viáveis de se adequarem ao projeto. Seleciona-se as melhores, mas todas as ideias descartadas podem ficar em backdrop, aguardando a possibilidade de entrar no projeto.
Aqui, perguntas sobre a experiência do usuário são importantes para compreender e priorizar quais soluções são realmente vantajosas.
4º dia: Prototipar
É hora de desenvolver o projeto! Os desenvolvedores agora entram em ação, executando as ideias para dar forma e funcionalidade ao protótipo do produto. O gerente de produto auxilia com a visão da transformação desse produto em algo atrativo para a experiência do usuário.
5º dia: Validar
Essa é a etapa de testes do projeto, onde alguns usuários em potencial vão testar o produto e dar o feedback em tempo real.
Após o término, uma reunião de feedback vai determinar se o projeto prossegue para o real planejamento ou se é encerrado.
Esse modelo de execução de projeto funciona com grandes equipes, que precisam definir prioridades e viabilidades de muitos projetos simultâneos, mas pode servir para pequenos negócios também, como forma de inspirar e despertar a equipe criativa!
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