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5 perguntas para sua UI e UX revolucionar a interatividade dentro e fora da internet
Autor Retina Web
Data 16, janeiro, 2020
5 perguntas para sua UI e UX revolucionar a interatividade dentro e fora da internet

Quando falamos em UI e UX, percebemos que pouco se fala das áreas que elas podem englobar fora das áreas de design visual e web. Mas será que elas atuam apenas nesse campo? Podemos dizer que de alguma forma tudo depende dessas duas ferramentas e não precisamos estar apenas no ambiente digital para observarmos suas funções.

O que são esses termos?

Antes de falar sobre suas principais utilizações, vamos descobrir por definição o que é UI e UX.

As duas são ferramentas muito importantes, não são a mesma coisa, mas compartilham do mesmo objetivo: interagir com o usuário para uma finalidade destacada. Vamos lá?

UI

A User Interface ou apenas UI, é o planejamento da interface onde o usuário irá interagir.  Basicamente, é a habilidade de racionalizar o caminho pelo qual o usuário passa e direcioná-lo a uma ação durante o percurso.

Isso dentro de um website é o que te ajuda a estruturar como o usuário vai chegar ao que procura, sem ficar incomodado ou cansado, a ponto de desistir do seu objetivo dentro da plataforma. Os desenvolvedores web que não estudam para desenvolver interfaces intuitivas estão com os dias contados, infelizmente.

UX

Já a User Experience retrata como o usuário recebe as informações e processa emocionalmente a sua jornada. Mas a estratégia é ir além da barreira digital e visa entender comportamentos do usuário como persona, para desenvolver uma experiência que, apesar de não ser exclusiva, é personalizada.

A rotina de UI e UX se unem ao relacionar o lado racional do processo e o emocional do cliente.


Por que essas ferramentas também são importantes fora da internet?

Os dois aprendizados são essenciais para que os usuários se encontrem e se familiarizem naquele projeto a ser desenvolvido

Dois grandes exemplos são os trabalhos de arquitetura e design de produtos. Ambos são estudados para captar a necessidade do cliente e fazê-lo aproveitar o máximo possível do produto final. É fazê-lo sentir vontade de explorar mais.

Como percebemos essas ferramentas?

Depois de buscar mais conteúdos sobre estes assuntos, eu me encontrei procurando os detalhes no mundo fora da internet. Acabei por encontrar uma imensidão de marcas competindo entre si pela atenção do cliente e outras marcas que tentam “copiar” a estratégias das grandes concorrentes. E por isso, separei 5 perguntas que fazia mentalmente, imaginando o processo de desenvolvimento daquela estratégia ou produto.

1 – Será que alguém vai usar esse produto?

A Pergunta parece óbvia, né? Mas já imaginou alguém substituindo o que usa habitualmente, para querer usar o que você está propondo? A sua persona se comportaria favorável a isso?

Quanto mais específica for a pergunta baseada na persona, mais fácil de entender as dores dela.

“Será que a Helena, de 30 anos, mãe de dois filhos, que chega em casa às 21h da noite após um dia de trabalho cansativo, abriria o nosso aplicativo em seu smartphone?”

2 – Como eu posso tornar esse projeto mais simples?

Já dizia Antoine de Saint Exupéry – “Um designer sabe quando alcançou a perfeição não quando não tem nada para adicionar, mas quando não tem nada para retirar.” E isso não deve ser usado só para a internet! Qualquer área de relacionamento com o cliente precisa pensar na experiência do público. Em um mundo em que tudo é 8 ou 80, qualquer detalhe pode ser crucial para fechar negócios.

A simplicidade deve ser considerada como meio de facilitação e não como enfraquecimento da sua estratégia. Esqueça o excesso de jargões da sua área. O seu cliente pode não entender nada do que você diz e se sentir desestimulado a adquirir seu serviço. Fabrício Teixeira – fundador da UX Collective – portal de referência da comunidade de experiência do usuário, atesta: Jargões excluem pessoas.

3 – É só um viés de confirmação ou são provas concretas?

Quando pensamos na estratégia, ou produto, ou serviço, tendemos a ficar muito animados com as nossas ideias. Mas será mesmo que vai funcionar? As provas que apresento confirmam um resultado real ou estou reunindo provas apenas para o que eu quero ouvir?

É muito arriscado se jogar de cabeça em provas que não comprovam nada.. Geralmente, elas custam muito tempo e dinheiro, e não trazem o resultado esperado. E nesse momento abandona-se todas as outras ideias, que eram boas, mas passam a ser desacreditadas, apenas por um delírio coletivo através de um viés de confirmação.

Uma maneira de escapar disso é colocar prós e contras na mesa. Eu sei, ninguém gosta de falar mal da própria ideia. Mas se você só olhar para os benefícios, pode acabar sendo surpreendido pelos prejuízos.

4 – O que acontece depois disso? E depois? E depois?…

Saber todos os processos te ajuda a entender onde esse projeto vai ser funcional e onde é o limite dele.  Acredite, isso vai te poupar tempo na etapa de controle e mensuração. Por falta de pensar o que acontece depois, alguma boa funcionalidade pode acabar sendo limitada ou esquecida. E queremos que o seu projeto seja aproveitado ao máximo, né?

5 – Eu estou preparado para ouvir?

Por último e talvez o mais importante, ouça. Pesquise entre seu público-alvo e trabalhe com dados reais. Não considere o achismo a base do desenvolvimento, assim você evita correr riscos de negligenciar a parte mais importante do seu projeto: o seu público.

Teixeira ainda ressalta mais sobre entender seu cliente: “Se você quer ser um especialista em UX, você tem que ser um especialista em ouvir as pessoas.”

Use pesquisas mistas, qualitativas e quantitativas, considere as dores, objetivos e expectativas. Atentar-se às informações coletadas é uma receita praticamente obrigatória em qualquer projeto. De nada vai adiantar qualquer investimento na produção, se o projeto não representa em nada o seu público.

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Por: Luiz Gustavo Magalhães

Redator da Retina Web